Os farsantes pós modernistas!
27 de dezembro, 2014 às 22:51 | Postado em Filosofia da Ciência, Mitos, empulhações, notícias falsas
Respondido por: Prof. Alexandre Medeiros - UFRPeO Professor Alexandre Medeiros comenta sobre os farsantes pós modernistas a propósito de uma postagem sobre Mario Bunge conforme abaixo!
Algumas frases em destaque do livro Las Pseudociencias ¡Vaya Timo! de Mario Bunge coletadas por Douglas Rodrigues Aguiar de Oliveira:
«A pesquisa científica é, em poucas palavras, uma busca honesta pelo saber autêntico sobre o mundo real, especificamente em suas leis, com a ajuda de ambos os meios teóricos e empíricos — ou seja, o método científico — e porque todo o corpo do saber científico se supõe de uma coerência lógica e deve ser objeto de debate racional dentro de uma comunidade de pesquisadores.»
«Para produzir conhecimento, o método científico deve ser acompanhado de uma cosmovisão científica: materialista, realista, racionalista, empirista e sistêmica. Este é o cerne do núcleo cético.»
«A psicanálise não tem resolvido satisfatoriamente qualquer problema psicológico. Em vez disso, foi criado um grande problema: a limpeza da contaminação intelectual que foi produzida nas áreas “mistas” das humanidades e na cultura de massas.»
«A psicanálise não está qualificada para ser considerada uma ciência. Ao contrário da crença popular, não é sequer uma ciência falha, uma vez que dispensa o método científico e ignora os contra-exemplos. Se trata simplesmente de charlatanismo psicológico.»
«A pseudociência e a pseudotecnologia são versões modernas do pensamento mágico.»
«A diferença entre ciência e protociência é uma questão de grau, a diferença entre protociência e pseudociência é qualitativa.»
«O que pode parecer não-científico em um momento pode resultar em científico em outro e vice-versa.»
«Mantemos a cientificidade e a verdade separadas, mesmo quando a investigação científica está em busca da verdade.»
«A parapsicologia é a única pseudociência experimental, assim como a astrologia é a única pseudociência que utiliza os resultados de uma ciência (a astronomia).»
«A julgar por alguns dos ataques ao ceticismo metodológico, foi com razão que considerei que a academia estava abrigando numerosas tocas de dogmatismo e obscurantismo.»
«Somente as pessoas racionais se dedicam na investigação, no raciocínio, na avaliação, na crítica, no debate e na cooperação necessária para uma democracia moderna.»
A FARSA INTELECTUAL do PÓS MODERNISMO
Meu amigo Fernando Lang da Silveira postou uma ótima recomendação de leitura de um livro do MARIO BUNGE criticando as PSEUDOCIÊNCIAS.
Isso me fez lembrar dos FARSANTES PÓS MODERNISTAS, autores, no dizer do ALAN SOKAL de várias IMPOSTURAS INTELECTUAIS.
Apenas para relembrar algumas PÉROLAS dessa “turminha da moda”:
os pós modernistas continuam a sua farra de imposturas intelectuais. O Bunge os detesta e com razão. Alguns EXEMPLOS:
1. Jean Baudrillard: Cita errado ou de maneira obscura praticamente toda a Física e a Matemática moderna, da Relatividade à Teoria do Caos – muitas vezes num único artigo – para criar metáforas sobre a atualidade. 2. Paul Virilio: Cita errado a teoria da Relatividade, a Mecânica Quântica e o teorema de Gödel para escrever sobre o impacto da velocidade e da tecnologia na sociedade atual.
3. Julia Kristeva: Cita errado praticamente toda a matemática – a lógica booleana, a topologia, a teoria dos conjuntos, o teorema de Gödel – para explicar a poesia e literatura.
4. Gilles Deleuze e Félix Guattari: Citam errado a teoria do caos, a mecânica quântica, a termodinâmica – em frases quase sempre ilegíveis – para escrever sobre filosofia e psicanálise.
5. Regis Debray: Cita errado o teorema de Gödel para explicar o “segredo de nossas misérias coletivas”.
E por ai vão eles em um rosário de IMPOSTURAS, como bem diz o Alan Sokal.
6. Mas, NINGUÉM SUPERA o BRUNO LATOUR em seu besteirol.
LATOUR cita errado, por exemplo, a Teoria da Relatividade ao escrever sobre Sociologia da Ciência. Entretanto, ele tem um enorme fã clube entre certos “educadores em ciência”.
LATOUR foi ironizado publicamente pelo Premio Nobel de Física STEVEN WEINBEG por escrever ridículas abobrinhas sobre a Teoria da Relatividade.
Escreveu Bruno Latour:
“Como podemos decidir se uma observação, feita num comboio, acerca do comportamento de uma pedra que cai, coincide com a observação da queda da mesma pedra feita do cais? Se há um, ou mesmo dois, sistemas de referência, não se pode encontrar nenhuma solução… A solução de Einstein é de considerar três atores…
STEVEN WEINBERG (Prêmio NOBEL de Física) respondeu de forma DIRETA ao LATOUR:
“ISTO ESTÁ ERRADO! Na Teoria da Relatividade não há dificuldade em se comparar os resultados de dois, três, ou qualquer número de observadores”.
Há um ótimo livro do físico português ANTÓNIO MANUEL BAPTISTA: O DISCURSO PÓS-MODERNO CONTRA A CIÊNCIA:
Obscurantismo e Irresponsabilidade, da Editora Gradiva
É uma grave denuncia contra a GELEIA GERAL pós-modernista que tem feito as cabeças da meninada, dos pedagogos e de muitos “cientistas sociais” nas Universidades.
O pós-modernismo é um absurdo e desvairado modismo que tem sido equivocadamente divulgado como se tivesse suas origens na filosofia de Nietzsche.
DOWNLOAD GRATUITO: https://pt.scribd.com/doc/46411349/Antonio-Manuel-Baptista-O-discurso-pos-moderno-contra-a-ciencia_
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Comentário adicionado em 14/03/2017 a propósito de uma reportagem com Bruno Latour
BRUNO LATOUR e a FARSA PÓS MODERNISTA
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Conheci essa figura juntamente com seu guru STEVE WOOLGAR. Nosso amigo Fernando Lang postou certa vez uma ótima recomendação de leitura de um livro do MARIO BUNGE criticando as PSEUDOCIÊNCIAS.
Isso me fez lembrar dos FARSANTES PÓS MODERNISTAS, autores, no dizer do ALAN SOKAL de várias IMPOSTURAS INTELECTUAIS, dentre eles o BRUNO LATOUR.
Apenas para relembrar algumas PÉROLAS dessa “turminha da moda”: os pós modernistas continuam a sua farra de imposturas intelectuais. O Bunge os detesta e com razão. Vejamos alguns EXEMPLOS:
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1. Jean Baudrillard: Cita errado ou de maneira obscura praticamente toda a Física e a Matemática moderna, da Relatividade à Teoria do Caos – muitas vezes num único artigo – para criar metáforas sobre a atualidade. 2. Paul Virilio: Cita errado a teoria da Relatividade, a Mecânica Quântica e o teorema de Gödel para escrever sobre o impacto da velocidade e da tecnologia na sociedade atual.
3. Julia Kristeva: Cita errado praticamente toda a matemática – a lógica booleana, a topologia, a teoria dos conjuntos, o teorema de Gödel – para explicar a poesia e literatura.
4. Gilles Deleuze e Félix Guattari: Citam errado a teoria do caos, a mecânica quântica, a termodinâmica – em frases quase sempre ilegíveis – para escrever sobre filosofia e psicanálise.
5. Regis Debray: Cita errado o teorema de Gödel para explicar o “segredo de nossas misérias coletivas”.
E por ai vão eles em um rosário de IMPOSTURAS, como bem diz o Alan Sokal.
6. Mas, NINGUÉM SUPERA o BRUNO LATOUR em seu besteirol.
LATOUR cita errado, por exemplo, a Teoria da Relatividade ao escrever sobre Sociologia da Ciência. Entretanto, ele tem um enorme fã clube entre certos “educadores em ciência”.
LATOUR foi ironizado publicamente pelo Premio Nobel de Física STEVEN WEINBEG por escrever ridículas abobrinhas sobre a Teoria da Relatividade.
Escreveu Bruno Latour:
“Como podemos decidir se uma observação, feita num comboio, acerca do comportamento de uma pedra que cai, coincide com a observação da queda da mesma pedra feita do cais? Se há um, ou mesmo dois, sistemas de referência, não se pode encontrar nenhuma solução… A solução de Einstein é de considerar três atores…
STEVEN WEINBERG (Prêmio NOBEL de Física) respondeu de forma DIRETA ao LATOUR:
“ISTO ESTÁ ERRADO! Na Teoria da Relatividade não há dificuldade em se comparar os resultados de dois, três, ou qualquer número de observadores”.
Visualizações entre 27 de maio de 2013 e novembro de 2017: 2347.
O que dizer de Michel Serres?
Sugiro a consulta da obra O discurso pós-moderno contra a ciência.
Tenho vários livros do Mario Bunge. O último é FILOSOFIA PARA MÉDICOS. Ed. Gedisa, 2012, España.. A boçal ditadura argentina deu de presente ao Canadá ,o filósofo, físico, pensador e escritor Mario Bunge ao tentar prendê-lo e ao censurá-lo, atividades presentes contra a cultura e a ciência em nosso país.