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Duas dúvidas sobre Eletromagnetismo

1) Se abandonarmos dois imãs, sabemos que haverá uma atração ou repulsão entre eles. Pois bem, se ha o surgimento de energia cinética, então, de onde ela vem? Quem está fornecendo tal energia ou como a lei da conservação da energia está sendo obedecida? Qual é o processo de conversão por trás desse fenômeno?

2) A resistência elétrica de um fio é dada por R=rô.L/A. Já encontrei uma analogia de que o fio mais grosso reduz o valor de R, pois o espaçamento entre os átomos fica maior, o que permitiria o fluxo de elétrons ocorrer mais facilmente. Isso não me parece fazer muito sentido, pois a densidade volumetrica dos átomos seria a mesma. Como realmente podemos justificar tal influência? O aumento de L proporciona maior numero de choques, o q me parece justificar o aumento de R (analogia equivocada também?), mas qual.analogia mais adequada e qual o motivo da relação inversa entre R e Área do fio? Muito obrigado. Joao

Respondido por: Prof. Fernando Lang da Silveira - www.if.ufrgs.br/~lang/

Quanto à primeira dúvida a resposta é a seguinte:

A energia cinética que aparece no sistema de dos dois ímãs decorre da transformação de parte da energia eletromagnética que o sistema  possui inicialmente. Para cada ímã existe uma quantidade de energia magnética conforme Como se calcula a energia magnética em um ímã? Para o sistema de dois imãs existe também, além da autoenergia de cada um deles, uma energia de interação entre ambos. Desta forma o ganho de energia cinética decorre de que a energia eltromagnética do sistema de dois ímãs diminui.

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Quanto à segunda dúvida: Joga fora o livro que referiste! 🙂

Um forma de justificar a diminuição da resistência com o aumento da área da seção transversal está em que um condutor grosso é uma associação em paralelo de condutores finos. Como é bem sabido, a resistência equivalente da associação em paralelo é menor do que cada uma das resistências que a constituem.

Quando o comprimento do fio é aumentado, são associados em série condutores menos extensos, crescendo assim a resistência.

Também é possível argumentar usando a analogia hidráulica para o condutor elétrico.

“Docendo discimus.” (Sêneca)

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