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Meu neto e a eletricidade estática

O Professor Renato Machado de Brito (Escola de Engenharia da UFRGS) enviou a seguinte mensagem:

A foto é do meu neto Rafael (quase 3 anos) num escorregador tubular numa pracinha de Palo Alto (EUA) agora em janeiro. O clima é muito seco, daí a facilidade de se fazer um carregamento estático por atrito no tubo isolante do escorregador.

Espero que curtam!
Um abraço
Brito

Respondido por: Prof. Fernando Lang da Silveira - www.if.ufrgs.br/~lang/

Comentei com o Prof. Brito que mais do que eu entende de Eletricidade:

Aqui em Porto Alegre quando realizo demonstrações de Eletrostática tenho que usar uma estufa para manter o ambiente próximo ao equipamento com baixa umidade relativa pois do contrário os experimentos não funcionam. No video “Demostrações de Eletrostática”http://www.youtube.com/watch?v=GhYKeb99OgA – pode-se observar a estufa próxima ao equipamento.

Somente uma vez aconteceu de o ar estar tão seco que eu ficava carregado durante as demonstrações e quando tocava nos eletroscópios não os descarregava. Tinha que me descarregar em contato com uma torneira próxima à mesa de demonstrações.

Meus alunos da Engenharia Elétrica certa vez acharam que eu estava louco. Era a primeira aula da disciplina de Eletromagnetismo, início de março em Porto Alegre, temperatura maior do que 30 graus C. Ao entrarem em sala de  aula (estavam me vendo pela primeira vez) se depararam comigo “suando em bicas” ao lado da estufa que irradiava o equipamento de Eletrostática. Anos depois, em um churrasco de formatura no qual era o professor homenageado da Engenharia Elétrica, comentaram que aquele momento inicial tinha sido marcante.

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